O SEPHIROTH

ROCHMAH

Título - ROCHMAH (Cheth, Caph, Mem, He) - Sabedoria
Imagem Mágica - Uma figura masculina barbada
Localização na Árvore - No topo do Pilar da Misericórdia, no Triângulo Supremo, à direita de Binah

Texto do Sepher Yetzirah - O Segundo Caminho chama-se Inteligência Iluminadora. É a Coroa da Criação, o Esplendor da Unidade, que a iguala. É exaltada sobre todas as cabeças, e os cabalistas a chamam de A Segunda Glória.

Títulos Conferidos - Poder de Yetzirah. Ab. Abba. O Pai Supremo. Tetragramaton. Iod do Tetragramaton.

Nome Divino - Iod-He-Vau-He - Jehovah
Arcanjo - Ratziel
Coro Angélico - Auphanin - rodas
Chakra Cósmico - Mazloth - O Zodíaco
Experiência Espiritual - A Visão de Deus face a face.
Virtude - Devoção

Correpondencia no Microcosmo - O lado esquedo da face

O Pai Cósmico o princípio Masculino - ABBA, o YANG, a Sabedoria ou o Conhecimento Ilimitado, o princípio ativo, encabeça a coluna JACHIM do templo de Salomão ou o pilar da Misericórdia (Bondade).

A cor do numero dois é azul claro suave e ele marca o início da polaridade, passa a existir o dois, o dual, o início da criação, o Um deu origem ao Dois.

A separação do segundo ramo da Árvore afirma que o início da cadeia de criação requer uma polarização, ou seja o sentido de "diferença", com frequência em oposição.
Lendas bíblicas dramatizam este princípio: Caim e Abel, Abrãao e Lot, Isaac e Ismael, Jacó e Esau. Muitas destas separações alegóricas podem ser encontradas em mitos metafísicos e escrituras sagradas. Também na Física e na Matemática temos o binário Positivo e Negativo.

Refletindo as qualidades divinas do primeiro ramo, Rocmah revela a Sabedoria Pura e sem limites. Ao avistar a coroa do ente supremo, sua sabedoria infinita é compreendida. Seu símbolo é um círculo e representa a primira letra do Tetragramaton divino Yod que simboliza os seres humanos enquanto co-criadores de Deus na Terra. Aqui fica também o átrio de todos os avatares de todas as épocas antes de sua encarnação humana.

A sephira de Rochmah produz também a idéia de fôrça vital fertilizante e mobilizadora, dinamica e expansiva, o aspecto fálico e o princípio arquetípico masculino dos sexos, que ainda não é sexo e cujo símbolo é o phalus.
A sede do Pai é personificada nas religiões orientais por Brahma, Krishna, Buda, na mitologia grega por Zeus, Apolo, Júpiter, na mitologia egípcia por Khepera o deus autoprocriado e invencível das eternidades com a cabeça de escaravelho e corpo de homem. No Tao de Lao-Tsé é o Yang, masculino, positivo seco e quente. Também representa o Logos, a palavra viva da vida retratada na Bíblia como "No princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus".